Antes de deixar o país, Henry negociou o envio de uma missão da ONU, liderada pelo Quênia, para combater a violência. Mas, nesta terça-feira (12), o país africano colocou em pausa o envio dos primeiros mil policiais, com o argumento de que não pode mandar tropas para um país sem liderança.
"A perspectiva de uma operação de intervenção, por exemplo, internacional, está cada vez mais longe, considerando recente anúncio, inclusive do Quênia, de que não vai mais participar dessa operação, dessa missão que foi autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU em outubro do ano passado, mas que até hoje ainda não tem nenhum país que possa liderar essa atuação", analisa Finazzi.
As gangues do Haiti se profissionalizaram e hoje dispõem de maior poder de fogo que a polícia. Os grupos atuam em dois tipos de crime.
"Há uma chance, [ela] é verdadeira e significativa de que algum grupo, alguns dos grupos, ou uma coalizão de grupos armados, que talvez seja uma hipótese mais correta, tome o poder no país",
fonte G1